terça-feira, 4 de maio de 2010

A Filha do Brasil!

Em novo escorregão, Dilma diz que retirantes migravam do Nordeste pro Brasil
A petista Dilma Rousseff cometeu uma gafe em entrevista gravada que concedeu à sua própria assessoria e que foi ao ar na noite desse domingo. Ao falar do filme "Vidas Secas" (1963), de Nelson Pereira dos Santos, a pré-candidata à Presidência disse que a história retrata "todo o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste pro Brasil". O vídeo com a entrevista está disponível no site da petista www.dilmanaweb.com.br e faz parte da estratégia de disseminar o discurso de Dilma pela internet e em rádios do interior do país.
***
Já que ela não considera o nordeste parte do Brasil, podemos então fazer os nossos votos migrarem para outro candidato que seja do nosso mesmo país, ou ainda, nos regozijarmos pelo fato de que se ela ganhar a eleição só será a madre superiora do Brasil dela, aquele país que fica de minas e energia para baixo. Ela quis mostrar sua cultura cinematográfica, mas acabou revelando sua ignorância geográfica, agora resta a nós patos nordestinos mostrar que não sabemos só migrar para o sul, pois neste caso o grande mentor da sua candidatura teria que ser chamado o filho adotivo do Brasil ou quem sabe ele seja só um personagem do filme "Vidas e Garrafas Secas".

5 comentários:

Anônimo disse...

Quando se fala, pro Brasil, não quer dizer que o Nordeste ta fora do Brasil, mas que migram do Nordeste para todo o Brasil!

Nunes

Piancó disse...

Tudo bem que a definição é migrar -(latim migro, -are, passar de um lugar para outro) v. tr. e intr.1. Deslocar-se para outro lugar, país ou região. Historicamente a região mais procurada pelos nordestinos era o sudeste, não custava nada a ex-sinistra ter sido um pouco mais específica.

Antonio disse...

Esse tal de "Anônimo" teve o grande privilégio de ficar quieto. Não o fez e falou besteira.
Vai fundo Piancó!

edson batera disse...

Vidas secas é o título do romance do escritor brasileiro Graciliano Ramos, publicado em 1938, considerado por muitos como a maior obra do autor.

Piancó disse...

É isso aí! Batera também é cultura, breve estarei aí no Batera Bar pra gente comer aquela codorna especial. Abs.